Terça, 06 Dezembro 2011 |
Tu, que dormes, espírito sereno, Posto à sombra dos cedros seculares, Como um levita à sombra dos altares, Longe da luta e do fragor terreno,
Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno, Afuguentou as larvas tumulares… Para surgir do seio desses mares, Um mundo novo espera só um aceno…
Escuta! é a grande voz das multidões! São teus irmãos, que se erguem! são canções… Mas de guerra… e são vozes de rebate!
Ergue-te pois, soldado do Futuro, E dos raios de luz do sonho puro, Sonhador, faze espada de combate!
Antero de Quental
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