Colóquio Marxismo no sec XXI: Novos desafios da Esquerda Versão para impressão
Sexta, 28 Novembro 2014

Marxismo no séc. XXI

No âmbito do 40º Aniversário da UDP realiza-se no sábado 13 de Dezembro, às 16 horas, na Cantina Velha da Universidade de Lisboa um colóquio sobre o tema "Marxismo no Sec XXI: novos desafios da esquerda" com o politólogo andaluz Manuel Monereo (dirigente da Izquierda Unida), o economista Xosé Manuel Beiras (porta-voz nacional da ANOVA, Galiza) e dirigente associativo Alberto Matos (dirigente da UDP e Bloco de Esquerda). Às 19 horas terá lugar um jantar com Intervenções e Momento Musical. Inscrições: geral@udp.pt | 961 504 169 | Preço: 5€ (Reduzido) 10€ (Normal) 15€ (solidário).

 

Manuel Monereo (Jaén, 1950), politólogo andaluz e membro dos conselhos federais da IU-Esquerda Unida e do PCE-Partido Comunista de Espanha. Advogado trabalhista (licenciado pela Universidade de Granada) e Doutor em Ciência Política com uma tese sobre Ché Guevara (atualmente publicada: El Viejo Topo, 2001), investigador do Centro de Estudos Políticos e Sociais. Iniciou a militância no PCE em 1970. Tendo nos anos 1980 militado no PCPE, sendo inclusivamente eleito secretário-geral do Partido Comunista do Povo Andaluz-PCPE. Regressado ao PCE, dirigiu a Fundación de Investigaciones Marxistas e coordenou os dois tomos do "Perspectivas del Socialismo hoy" (Fundación de Investigaciones Marxistas, 1992). Ex-Deputado e atualmente secretário de Atividades Teóricas e Culturais da IU, Monereo é também membro do movimento social Frente Cívica Somos Maioria. Pensador influenciado por Lenin, Marx, Gramsci e Manuel Sacristán, coordenou obras como "Porto Alegre. Otro mundo es posible" (c/ M. Riera, El Viejo Topo, 2001), "Diversidad y desigualdad: Las razones del socialismo" (c/ Pedro Chaves, El Viejo Topo, 2000), "Rosa Luxemburg. Actividad y clasicismo" (c/ Juan Trias, Ediciones de Intervencion Cultural, 2006). No livro "De la crisis a la revolución democrática" (El Viejo Topo, 2013) defende a tese de vivemos uma mudança geopolítica com consequências na transformação dos sistemas políticos em "democracias limitadas e oligárquicas".

Xosé Manuel Beiras (Santiago de Compostela, 1936), economista e dirigente histórico do nacionalismo galego, é porta-voz nacional da ANOVA e do grupo parlamentar AGE (ANOVA e Esquerda Unida). Após concluir a licenciatura em Direito (USC-Universidade de Santiago de Compostela,1957), estuda Economia (e Língua e literatura francesa) na Universidade da Sorbonne (Paris) e depois na London School of Economics. Foi fundador na clandestinidade do Partido Socialista Galego (1963), de que foi reponsável de relações internacionais e posteriormente secretário-geral (1971-1977). Foi o primeiro porta-voz nacional (1982-2002), líder parlamentar (1989-2005) e presidente do Conselho Nacional do Bloco Nacionalista Galego, de 2001 a 2012, momento em que rompe com o BNG para fundar a Anova-Irmandade Nacionalista. Atualmente Catedrático Emérito de Estruturas e instituições económicas da USC, publicou obras como El problema del desarrollo en la Galicia rural (Galaxia,1967), a sua premiada tese de doutoramento Estructura y problemas de la población gallega (Banco del Noroeste, 1970), O atraso económico da Galiza (Galaxia, 1971; Laiovento, 2005), Economía galega e autonomía política (Universidade de Santiago de Compostela, 2006). Publicou os seus escritos políticos dos anos mais recentes no livro Exhortación á desobediencia (Laiovento, 2013).

Alberto Matos (Lisboa, 1952), dirigente da Solidariedade Imigrante, membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda e da Direção Nacional da associação política UDP. É coordenador da Comissão Nacional Autárquica do Bloco e membro da Distrital de Beja. Começou a sua militância política na resistência contra a Ditadura. No Colégio Militar aprendeu a ser anti-militarista. Em 1970, no Instituto Superior Técnico aderiu à UEC(M-L), organização estudantil do Comité Marxista-Leninista Português. Meses depois, é eleito vice-presidente da Associação de Estudantes, cujos membros são alvo de mandato de captura pela PIDE, após o assassinato de Ribeiro dos Santos, em 1972. É expulso do IST em 1973. Membro do CMPL, está entre os fundadores do PCP(R), 1975, vindo a integrar a UDP. Em 1975, pertenceu ao secretariado das Comissões de Moradores de Beja. Filho adotivo do Alentejo, foi professor e sindicalista em Beja. Em 1983, fez parte da comissão instaladora da FENPROF. Em 1994, já deputado municipal em Almada, foi um dos principais dirigentes do bloqueio da Ponte 25 de Abril, que foi o princípio do fim do Governo de Cavaco Silva. Em 1996, foi o candidato apoiado pela UDP à presidência da república. Em 1997, foi eleito deputado municipal pela "Coligação Mais Lisboa" (PS-PCP-PEV-UDP). Em 1999, esteve entre os fundadores do Bloco de Esquerda. É membro do conselho de redação da revista A Comuna.

 

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