Gaza, Obama e o pistoleiro Versão para impressão
Domingo, 18 Janeiro 2009

Durante três semanas Gaza foi bombardeada por Israel, morreram mais de 1.200 pessoas, entre as quais centenas de crianças. Nada escapou ao massacre: mesquitas, igrejas, escolas, hospitais... Israel recusou apelos ao cessar fogo, violou as convenções de Genebra, espezinhou o Direito Internacional, tratou a ONU como um circo de bobos e as suas instalações em Gaza como um alvo de guerra.

E nada, absolutamente nada, levou Obama a falar, a condenar este massacre. Ele não se pronuncia até chegar à Casa Branca na próxima 3ª feira.

Está a seguir a tradicional política das “pombas” americanas: aguardar que os “falcões” sejam bem sucedidos e, se falharem, ficar em melhores condições para impor a “paz” à moda do império...

Nada de novo em relação ao passado, foi assim durante a guerra do Vietname, foi assim com Kennedy e a invasão da Baía dos Porcos, foi assim com Clinton... Obama está apenas a seguir a tradição imperialista do partido democrata norte-americano.

Nada de novo. O erro está em análises que pretendem que Obama representava a esquerda, que teria atraído o centro...

No dia 20 Obama chega à Casa Branca e terá oportunidade de promover mais um processo na linha dos Acordos de Oslo, que não trouxeram a paz à Palestina. Até lá o Estado de Israel, o pistoleiro de Washington, fez o seu trabalho, massacrou a população de Gaza, afirmou a actual relação de forças no mundo, o domínio imperialista encabeçado pelos EUA. Entretanto, o ódio cresceu nas almas de milhões de seres que se sentem irmãos e irmãs de quem continuará a morrer em Gaza, vítima do massacre ou do cerco que persistirá.

A paz vai exigir dos povos muito mais...

Carlos Santos

 

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