Na Rua censuramos também! Versão para impressão
Terça, 22 Fevereiro 2011

 

Tempo de crise é tempo de luta. A velha máxima mantém-se, e em tempos de recessão económica e quando as politicas governamentais apenas pioram, é hora de sair à rua.Censuramos este governo no parlamento e na rua!

É nesse sentido que nos preparamos para a jornada de luta que aí se avizinha.
Dia 24 de Fevereiro, dia de luta estudantil para o secundário; dia 12 de Março, protesto da Geração à Rasca; no mesmo dia ainda uma marcha de professores em Lisboa; dia 19 de Março manifestação da CGTP, e ainda toda uma série de iniciativas que percorrerão toda a calçada portuguesa. As ruas têm que encher, e esse deve ser o nosso grande objectivo, fazer com que vá sempre mais uma pessoa.

Numa altura em que a discussão sobre a censura ao governo foi aberta - pela única força capaz de se assumir como verdadeira oposição - o resto da mudança passa também por nós. Em cada protesto, em cada grito contra este sistema que nos aprisiona.

É hora de fazer valer as associações, os movimentos, os colectivos e quaisquer outras formas de associativismo. Hoje mais do que nunca o tempo é de luta.
A moção de censura do Bloco será votada dia 10 de Março. PS, PSD e CDS já se coligaram contra a população para manter este governo, mas o seu tempo de vida não será muito maior. A rua, as pessoas já não o querem. Tudo aponta nesse sentido, e é também nossa função fazer com que essa perspectiva passe a realidade.

A mensagem é simples, censuramos onde for preciso. Não permitiremos que esta situação se mantenha. É nosso dever fazê-lo, pela nossa geração, pelas gerações futuras, por todos. A moção de censura a este governo é uma política para todos, e a mais sensata neste momento.

No Magrebe, os povos lutam pela democracia, pela melhoria das condições de vida, pelo emprego e contra a precariedade. É a luta que também temos para travar contra aqueles que nos querem impor esta crise económica como modo de vida. Um modo que não nos garante o presente e nos hipoteca, por tempo indeterminado, o futuro. É uma luta pela democracia, pela melhoria das condições de vida, pelo emprego e contra a precariedade.

Como temos sempre vindo a dizer, é tempo de esquerda, da verdadeira.
É tempo de mudança mas também tempo de consolidação, não percamos agora o que nos custou tanto a ganhar. No entanto esse argumento não nos permite as evasões da social-democracia, se é altura de arriscar, é esta. A verdadeira oposição não teme, é frontal, digna da sua história mas acima de tudo digna do futuro. Essa oposição é o Bloco de Esquerda, sem tirar nem por. Não tentem destruir o sonho da esquerda, esse sonho já passou a realidade, a uma realidade sólida e com força suficiente para por toda a opinião pública a disparar numa única direcção. Esta é a prova mais forte que pode suportar a força que é o Bloco de Esquerda.

Vemo-nos na rua… Com todos, por todos.

André Moreira

 

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