A Greve é para todos? |
Sexta, 28 Outubro 2011 | |||
Percebemos agora o que significa o Estado Gordo para a Direita portuguesa: são os subsídios de férias e de Natal, são os salários, é o SNS, a educação pública, a cultura, são as escassas 8 horas semanais de trabalho mas, desta lista não faz parte os 5000 milhões de euros investidos no BPN, nem as Parcerias publico-privadas, nem as pensões vitalícias nem tão pouco os 650 milhões de euros de comissões ao FMI pela sua espectacular execução financeira. É, realmente uma execução. Executam o SNS e a Educação Pública sem sem julgamento, executam os poucos espaços públicos culturais sem julgamento, executam o Estado Social sem interpelar sequer Contra esta pena de morte do tipo ancestral , nós dizemos Greve Geral! É, desta feita, mais do que uma Greve movida por razões laborais para passar a ser uma Greve Política. Motivadora de uma frente social defensora de uma alternativa política à inevitabilidade, só poderá ser uma resposta se estudantes, precários, mulheres, desempregados, bolseiros de investigação, funcionários da função pública e do privado e todos que se vêm assaltados por este Governo, cúmplice do mecanismo financeiro mundial apoiado pelo BCE e Comissão Europeia. Respondendo ao título, a Greve é para todos os que estão á Esquerda do Acordo que nos troika todos os dias. Em suma, a Greve Geral do dia 24 de Novembro marca, depois das movimentações dos Indignados no dia 15 de Outubro, mais um espaço social aglutinador que espelhará o novo campo político que se está a formar em Portugal e na Europa: a Esquerda Anticapitalista e os Pró-Troika neo-liberais e neo-conservadores do Capitalismo Financeiro. Respondendo com a mesma moeda a Vítor Gaspar, con-tra esta pe-na de mor-te an-ces-tral, nós di-ze-mos Gre-ve Ge-ral! Luís Monteiro
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A Comuna 33 e 34
A Comuna 34 (II semestre 2015) "Luta social e crise política no Brasil" | Editorial | ISSUU | PDF
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