Sobram razões para ir à luta |
Domingo, 20 Novembro 2011 | |||
A Greve Geral a realizar no próximo dia 24 de Novembro, está a ser construída em unidade nos locais de trabalho, rejeitando interesses particulares e assumindo a defesa dum projecto de sociedade que garanta e respeite a dignidade dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados, dos precários e de todos e todas que não aceitam como inevitável o assalto austeritário que este Governo e a troika estão a levar a cabo contra a grande maioria do povo. * Porque a precariedade não é um processo natural de emprego, mas sim politicamente orientado e por isso reversível. Não nos resignamos ao trabalho sem direitos. * Porque em nome da competitividade, querem desvalorizar e reduzir os custos do trabalho. * Para defender os salários directos e indirectos e assim permitir que o consumo das famílias tenha um nível que lhes permita não cair na pobreza ou mesmo na miséria. * Para que o horário de trabalho não seja aumentado e a sua organização não passe exclusivamente para as mãos do patrão, retirando aos trabalhadores o direito a conciliar a sua actividade profissional com a vida familiar. Esta medida nem sequer para o “pagamento da dívida” serviria, mas unicamente para encher os bolsos dos patrões. Não aceitamos regressar ao século XIX. * Contra a redução das indemnizações por despedimento que o Governo quer aplicar a todos os contratos. * Contra a diminuição da protecção social dos desempregados. * Contra o roubo dos subsídios de Natal e Férias e os cortes nos salários dos trabalhadores da Administração Pública e do Sector Empresarial do Estado. * Contra o aumento do desemprego, cuja taxa oficial no 3º Trimestre de 2011 subiu para 12,4% (689.600), mas em termos efectivos são de 18,2% ou seja 1.042.600 homens e mulheres e destes só 296.300 recebiam subsídio de desemprego no final de Setembro. Não esgotámos todas as medidas elencadas pelo Governo e troika para piorar as nossas vidas e já nos sobram razões para ir à luta e fazermos uma grande Greve Geral, que tudo aponta será maior ainda que a realizada em 2010. Francisco Alves, dirigente sindical
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A Comuna 33 e 34
A Comuna 34 (II semestre 2015) "Luta social e crise política no Brasil" | Editorial | ISSUU | PDF
A Comuna 33 (I semestre 2015) "Feminismo em Ação" | ISSUU | PDF | Revistas anteriores
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