Obama e a guerra Versão para impressão
Sexta, 07 Agosto 2009
Uma sondagem da CNN, publicada a 6 de Agosto de 2009, revela uma viragem na opinião dos norte-americanos sobre a guerra do Afeganistão. Ao contrário, de sondagens anteriores, desta vez a maioria das opiniões (54%) é contra a guerra.

Artigo de Carlos Santos

Esta viragem terá sido, certamente, muito influenciada pela escalada da guerra e pelos seus efeitos: no passado mês de Julho foram mortos 44 militares norte-americanos, o que é um recorde nesta guerra.

Segundo o analista da CNN, três quartos dos votantes no Partido Democrata estão agora contra a política de Obama de aumentar o envolvimento norte-americano na guerra do Afeganistão.

É natural que a desilusão dos apoiantes de Obama com a sua política de guerra esteja a crescer.

No Iraque, o envolvimento continua e a redução faseada tarda, apesar de ser apenas uma redução e não a saída. Actualmente, há 130 mil militares dos EUA no Iraque, está prevista a redução para 80 mil, mas em grande parte a data para regressarem é... Março de 2010.

No Afeganistão, aumenta o número de militares envolvidos, serão 60 mil até ao fim do ano, e a escalada dos confrontos é flagrante.

O governo norte-americano decidiu mesmo, no passado mês de Julho, aumentar o exército dos EUA, em mais 22 mil militares, para prosseguir as guerras no Iraque e no Afeganistão.

A opção de Barack Obama de manter no seu governo o secretário da Defesa de Bush, Robert Gates, não foi uma escolha casual. Obama optou pela continuidade, pelo militarismo e pela política imperial de guerra.

A desilusão dos apoiantes de Obama vai inevitavelmente continuar a crescer.

Carlos Santos

 

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