Ano 2011, orgulhosamente pobres |
Terça, 03 Janeiro 2012 | |||
Com o fim do ano civil é da praxe que os grandes cargos políticos apresentem os seus balanços. Nos Estados Unidos, o presidente Obama admitiu ficar muito aquém com o seu programa económico. Na Alemanha, Merkel disse que a crise apanhou-nos a todos desprevenidos - a Grécia foi apontada como um fracasso na gestão económica. Ano em que o pais mergulhado numa crise económica, vitima da especulação, é esmagado por um acordo com a troika. Ano em que a palavra investimento é substituída pela palavra salvar, nunca a palavra salvar foi tão utilizada. Mas salvar quem? Os trabalhadores? Ou os grandes bancos europeus? Não podemos dizer “ano novo vida nova”, Portugal recuou ao nível económico de há 10 anos atrás; os governantes têm substituído as soluções de politicas sociais pelas do negócio, arrogante e medieval. "O máximo de integração" é o padrão mais recente da democracia, que ao invés de nos servir domina-nos. 2011 foi o ano das politicas impostas! 2012 será o ano das ruas? É preciso animar a luta! Ricardo Nunes
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A Comuna 33 e 34
A Comuna 34 (II semestre 2015) "Luta social e crise política no Brasil" | Editorial | ISSUU | PDF
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