Gerações à Rasca em Luta com Alegria |
Sábado, 12 Março 2011 | |||
Marcelo Rebelo de Sousa tem razão, anda para aí um cheiro a PREC no ar. Um cheiro quente que parece trazido pelo vento Suão que vem do Norte de África. Lá, tudo parecia imutável e os ditadores sentiam-se seguros com o apoio das “democracias” ocidentais, em troca do petróleo e do policiamento do Mediterrâneo contra os migrantes africanos. Aqui, pelo nosso rectângulo, também tudo parecia controlado pelas elites corruptas repartidas pelos partidos do “arco do poder”. O “rotativismo” parecia “o fim da História”. Até que alguém gritou “O Rei vai nu!” e toda a gente viu que a nossa democracia não é mais do que um regime de partido único com duas cabeças. O grito que tanto incomodou os ouvidos sensíveis dos serventuários do regime foi a moção de censura do Bloco de Esquerda. O PSD apressou-se a garantir que estaria do lado do governo do PS. Um dos seus militantes mais destacados, Pacheco Pereira, defendeu que Passos Coelho nunca poderá derrubar Sócrates, dado que está a governar juntamente com ele.
Surgiu então, um grito ainda mais amplificado: o do movimento da Geração à Rasca que agendou manifestações no próximo Sábado, dia 12 de Março, em Lisboa, Porto e Viseu. A onda tem vindo a crescer de tal maneira nas redes sociais, que a extrema-direita tentou surfá-la, procurando lançar a confusão e direccionando o protesto contra toda a classe política e todos os partidos, o que obrigou os signatários do Manifesto da Geração à Rasca a fazer o seguinte esclarecimento:
Carlos Vieira
|
A Comuna 33 e 34
A Comuna 34 (II semestre 2015) "Luta social e crise política no Brasil" | Editorial | ISSUU | PDF
A Comuna 33 (I semestre 2015) "Feminismo em Ação" | ISSUU | PDF | Revistas anteriores
Karl Marx
Pesquisa
Newsletter A Comuna
RSS Esquerda.NET
-
“Condenável, mas”... Ventura e Rui Moreira do lado da insegurança
1 Jan 1970 | 12:00 am