Segunda, 09 Fevereiro 2009 |
Alguns dos que combatem o estado sionista de Israel e os seus aliados Americanos, consideram que os grupos fundamentalistas islâmicos são os verdadeiros combatentes do império, sendo os verdadeiros libertadores dos tempos modernos, que vão tirar da miséria e do obscurantismo as populações vitimas destes vampiros e dos seus aliados, que lideram muitos dos regimes fantoches ao serviço do imperialismo em vários países árabes.
A génese destes grupos está nos objectivos iniciais que deram origem à sua criação.
Com o crescendo da esquerda progressista nas décadas de 50/60 nos países Árabes, a CIA e o regime ditatorial saudita, liderado pela família Al Saud, avançaram com um plano de grande alcance, que se centrava no apoio e financiamento do fundamentalismo islâmico com o objectivo único de destruir o crescendo da esquerda progressista nos países árabes. Da confecção deste cozinhado emergiram vários grupos fundamentalistas que espalham o terror pelo mundo inteiro.
Qual a matriz ideológica destes grupos islamistas?
O dinheiro jorrou a rôdos, tendo estes grupos substituído os estados no seu papel social, particularmente no ensino. Criando redes de escolas corânicas ou madrassas, por quase todos os países Árabes, fomentando e alargando o fundamentalismo islâmico.
O que estes grupos almejam quando se apoderarem do poder é a submissão das populações ao domínio de um qualquer Mullah, numa ditadura teocrática de carácter implacavelmente misógino do Islamismo.
Estes grupos estão nos antípodas da defesa dos direitos das mulheres, dos homossexuais, das liberdades sociais, individuais e religiosas.
Valores cruéis e obsoletos como o racismo, a xenofobia, a misoginia e a homofobia são a génese destes grupos.
A defesa da liberdade dos povos Árabes, não se compadece com o apoio a organizações de matriz fundamentalista religiosa…
Texto de Joaquim Dias
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