Morreu Rodrigues da Silva Versão para impressão
Domingo, 18 Janeiro 2009

No passado dia 10 de Janeiro, morreu o jornalista Rodrigues da Silva, editor do Jornal de Letras, até se reformar em Outubro passado. Homem vertical, para quem o jornalismo era "uma honra mas também um sacerdócio", orgulhava-se de "ter sempre andado de espinha direita".

Rodrigues da Silva foi um exemplo de jornalista íntegro. Iniciou-se no jornalismo no Diário Popular e desde 1992 era editor do Jornal de Letras. Participou activamente no seu sindicato e em diversos órgãos de trabalhadores do sector.

Nos anos 70 e nos primeiros anos da década de 80 militou na UDP, tendo mesmo sido membro do seu Conselho Nacional no início dos anos 80.

Na sua última crónica para o Jornal de Letras, escreveu estas palavras significativas, que queremos para sempre lembrar:

"Com 68 anos de idade e doente, pedi a reforma, que note-se ninguém me impôs; impu-la eu a mim próprio, porque me recusei a prosseguir de rastos uma profissão onde me orgulho de durante 40 anos ter sempre andado de espinha direita. E meu orgulho maior sem apoio de partidos, igrejas, maçonarias, mundanismos, lobbies de qualquer espécie e quaisquer corredores de poder, que nunca frequentei, até porque jamais votei nos partidos de governo".

 

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