No dia mundial da imprensa livre, que hoje se assinala, as principais grilhetas da liberdade não são mais de que o aniquilamento da pluralidade informativa que está hoje ainda mais a mercê da recessão global e da crise (...) com menos espaço para refletir, comparar, ouvir, cruzar, analisar, o jornalista é hoje um artífice do imediato.
Em 1974 as forças armadas tinham mais de 100 mil homens, na esmagadora maioria milicianos, mobilizados à força para uma guerra injusta e mais que perdida. Hoje, grande parte das FFAA são profissionalizadas e mercenarizadas. Se houvesse condições políticas nacionais e europeias para uma intervenção militar, seria mais de esperar um “28 de Maio” do que um “25 de Abril”.
Os capitalistas sabem que os mendigos deixaram de lutar contra o mundo, já que foram entregues à sua sorte e paradoxalmente a burguesia que não os estima, é com a caridade que espia os seus pecados.
Existe uma resistência à tomada de decisão por parte das mulheres. O que as impossibilita de desempenhar tais funções, não é a falta de competência, produtividade ou inovação, é a visão patriarcal e machista, conservadora e retrógrada.
Este governo, só tem mesmo no centro das suas preocupações, o objetivo de retirar aos pobres para dar aos ricos, submisso ao capital financeiro a quem mais beneficiará o segundo pacote de resgate para o qual estão a arrastar o país, ainda que através da mentira, em que, numa voragem sem precedentes, todos os dias se assiste ao anúncio de novas medidas fomentadoras de mais recessão.