Depois de mil sacrifícios, mil frases de chantagem construídas em torno da salvação nacional, depois de mil planos de austeridade e com mais um na gaveta, o povo grego decidiu escolher a libertação.
Foi o partido mais votado em Atenas e em muitos outros círculos eleitorais. Numa hipotética próxima eleição, é expectável que o Syriza suba ainda mais. Rompeu-se a barreira do im-possível e agora o povo grego acredita na força que tem nas mãos para rasgar o acordo.
Para os conservadores bacocos que querem continuar a veicular a ideia de que todo e qualquer um que se afirme como socialista tem no seu íntimo o desejo de “comer criancinhas ao pequeno-almoço”, desejo as boas vindas ao Socialismo do século XXI.
(republicação de artigo editado em Fevereiro de 2012)
A União Europeia obrigou a Grécia ao enésimo plano de austeridade, plano que as autoridades monetárias e os gurus dos mercados de capitais, vide Finantial Times, Bloomberg, etc., fazem saber que é inútil para a especulação e incapaz de baixar a pressão sobre a dívida soberana grega. A bancarrota é uma pena suspensa. Artigo de Luís Fazenda
Recordemos Marx, na juventude, falando sobre o potencial da imprensa: "A função da imprensa é ser o cão-de-guarda, o denunciador incansável dos opressores, o olho omnipresente e a boca omnipresente do espírito do povo que guarda com ciúme sua liberdade".
A Comuna assinala o 75º aniversário da morte do pensador e militante marxista com o filme Antonio Gramsci. I giorni del carcere (Lino Del Fra, 1977). Revolucionário e co-fundador do Partido Comunista Italiano, Gramsci morreu aos 46 anos a 27 de abril de 1937. O filme trata do período que Gramsci passou na prisão, condenado pelo tribunal fascista (julho de 1928 a outubro de 1933). Foi neste período que Gramsci escreveu os Cadernos do Cárcere. O filme está na língua original, o italiano, e com legendas em espanhol.
Nos tempos da “ajuda externa” e do consenso do “resgate”, depois da confissão pública de Judite de Sousa, a jornalista que serviu de pé de microfone dos interesses da banca portuguesa, nestes tempos espantosos, engana-se quem julga que já viu tudo. Falta o Futungo de Belas.