Mundo árabe pede democracia, ocidente manda esperar Mas se ânsia por democracia por parte dos egípcios urge, já a Ocidente se aconselha a calma e prudência. Calma e prudência? Mas criaram-se guerras sanguinárias na luta pelo controlo geo-estratégico do petróleo fingindo que se tinha preocupações democráticas e depois pretende-se refrear as aspirações democráticas de um povo auto-determinado? Artigo de João Dias
O que é que o Egipto e a Tunísia têm a ver com Portugal? O “tunisami” da insurreição democrática e pacífica que está a alastrar pelos países árabes do Norte de África e do Médio Oriente veio desconstruir a imagem estereotipada dos povos desses países como gente atrasada, constituída maioritariamente por muçulmanos fundamentalistas, ou por eles facilmente manipuláveis, que nos tem vindo a ser pintada. Artigo de Carlos Vieira
Parece estar a cumprir-se, só agora, o desígnio dos movimentos de independência de países como a Tunísia e o Egipto (e veremos o que acontecerá com Marrocos, a Argélia ou mesmo a Líbia, já para não falar do continente asiático) em insurreições que juntam elementos conjunturais (o desemprego e a crise económica e a alta dos preços dos bens de primeira necessidade) com vectores estruturais (os regimes de um paternalismo despótico alinhados com Washington). Artigo de João Teixeira Lopes
A rota da rebelião foi traçada, nestes dois últimos meses, pelo sopro de um forte vendaval exigindo democracia, liberdade e dignidade associadas à transformação social. Na «margem esquerda» do Mediterrâneo os povos levantam-se contra as ditaduras e os ditadores fantoches dos interesses transnacionais. Os povos árabes rompem caminho. Artigo de Mário Tomé
O grito árabe contra as ditaduras As elites árabes que se perpetuam no poder têm agora oposição que, mais ou menos consciente do seu papel na luta de classes, está comprometida com valores. O grito árabe está na rua e não nos deixa indiferentes. Artigo de Ana Cansado
As recentes sublevações populares no Magrebe têm abanado as velhas estruturas ditatoriais e trazido um novo entusiasmo de mudança democrática às populações do Norte de África e do Médio Oriente. As oposições, os excluídos e os explorados ganharam nova voz, clamando por mudança, exigindo o fim da supressão dos seus direitos, liberdades e garantias. Artigo de Fabian Figueiredo
Multiculturalismo e conflitualidade social A regra continua sólida. A direita só fala das culturas e de imigração quando discute segurança. David Cameron decidiu partilhar com a Europa que o multiculturalismo falhou. Não só falhou como deixou os jovens muçulmanos vulneráveis ao radicalismo. Artigo de Nelson Peralta
A luta do povo egípcio está longe de acabar. Desenganem-se no entanto, todos aqueles que pensam que é o povo quem deve temer o seu governo. É antes o governo que deve temer o seu povo. Artigo de Reinaldo Miranda |
A Comuna 33 e 34
A Comuna 34 (II semestre 2015) "Luta social e crise política no Brasil" | Editorial | ISSUU | PDF
A Comuna 33 (I semestre 2015) "Feminismo em Ação" | ISSUU | PDF | Revistas anteriores
Karl Marx