Há pouco mais de uma década o mercado cinematográfico mundial foi invadido
por filmes cuja temática recorrente tem sido o “politicamente correto” multiculturalismo.
Dentre os mais assistidos e rentáveis filmes nessa linha, considerando-se a sua
exibição nos cinemas de todo o mundo e, principalmente, a exibição na TV e a
venda e/ou o aluguel de vídeos nos formatos VHS e DVD, estão “A lista de
Schindler”, de Steven Spielberg, “A vida é bela”, de Roberto Benigni, “Terra de
ninguém”, de Danis Tanovic, e “O pianista”, de Roman Polansky. Não por acaso,
todos esses filmes foram comercializados no gênero “drama de guerra” e conquistaram vários prémios internacionais,
inclusive o cobiçado Oscar da Academia de Arte e Ciência de Hollywood. E a
despeito de serem reconhecidamente produções comerciais típicas do sistema
capitalista, foram incensados pelos cadernos culturais da grande imprensa
mundial, mas não apenas por ela, como libelos políticos mais próximos à visão
crítica de “esquerda”.
É na procura de equilíbrio entre
esquerdas sociais e esquerdas políticas que os homens e mulheres do
Bloco de Esquerda se devem empenhar para que a participação e a
mobilização dos trabalhadores seja uma realidade, para dar combate
às gritantes desigualdades e injustiças...
(...) À esquerda socialista e a todos que sabem que os/as homossexuais não são incapacitados de exercer paternidade ou maternidade, nem tampouco de se reproduzirem, só pode caber o papel de denunciar e combater todas as formas de discriminação, de dominação e de exploração humana.
A exploração e violação
dos direitos dos trabalhadores fazem hoje parte de um grande processo de
desumanização da nossa sociedade com efeitos sociais gravosos e imprevisíveis.
Há uns anos participei na organização do Fórum Mundial dos Pescadores
em Lisboa. Num dos debates interroguei o delegado chinês que não sabia falar
português, inglês, francês, castelhano(…) sobre a gigantesca poluição na China.
Respondeu a tradutora: “onde há pessoas há poluição”. E mais não quis dizer.
For make no mistake: evil does exist in the world. A non-violent movement could not have halted Hitler's armies.
Negotiations cannot convince al Qaeda's leaders to lay down their arms. To
say that force is sometimes necessary is not a call to cynicism - it is a
recognition of history; the imperfections of man and the limits of reason.